A demanda por estas fibras iniciou no início da década de 1990, quando as plataformas offshore foram instaladas em águas mais profundas do que 500 metros. Nestas condições o peso de amarração tradicional com correntes e cabos de aço, ficariam muito altos e inviáveis do ponto de vista técnico.

O marco mais importante para a criação dessa demanda foi a Tese de Doutorado de Cesar Del Vecchio em 1992 na Inglaterra. Esta tese permitiu a modelagem e simulação de cabos sintéticos, principalmente de poliéster que permitiu a ancoragem permanente em águas profundas (até 1500metros) e ultra profundas (entre 2500-3000 metros).

Hoje em dia os cabos de ancoragem de poliéster são utilizados na maioria das plataformas FPSO para produção de petróleo em todo o mundo, sendo que mais da metade do mercado mundial se encontra nas costa Sudeste do Brasil, na bacia de Campos e Bacia de Santos.

Em águas mais profundas, acima de 2500 metros, temos um desafio por conta da baixa rigidez (alto alongamento) cabos cabos de poliéster que permitem um maior “passeio” (offset) das FPSO.

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